domingo, 20 de setembro de 2009

A segunda distância: socos

Suas pernas não foram suficientemente ágeis. O adversário era muito habilidoso. Você perdeu o exato momento de chutar ou foi pêgo de supresa. Enfim...

É hora de usar os punhos.
Bem-vindo ao Plano B, a primeira reação de emergência. Acontece quando a preciosa oportunidade de surpreendê-lo com um golpe mais longo - e, talvez, mais seguro - se perdeu. Portanto, não adianta chorar sobre o leite derramado. Corra atrás e recupere o prejuízo.

Alguém vai precisar sujar as mãos, Daniel-San.

Socos foram feitos para um combate mais próximo. Também funcionam como uma "garantia". Têm a enorme vantagem de serem rápidos, precisos, mais confiáveis, e, se você for um James J. Corbett (direita) ou um Muhammad Ali (esquerda), mortais.

Com milhares de anos em experiências com guerras, combates e duelos, a humanidade inventou um número quase ilimitado de maneiras para esmurrar a cara alheia.

O repertório é vastíssimo: temos de jabs potentes, ao inusitado e poderoso soco-corrente do Wing Chun:



Já ouvi estudiosos de Karatê, por exemplo, comentarem o efeito devastador de um Guiaku-Tzuki, na época de Okinawa.
Sobre isso, aliás, há algo interessante a ser dito: pesquisas comprovam que, em brigas de bares, as pessoas geralmente preferem não chutar. Motivos vários: o piso escorregadio, espaço (ausência dele, na verdade), calças apertadas... As pessoas optam por usar as mãos em brigas do dia-a-dia (se é que isso existe).
Portanto, não desanime: prepare o seu melhor cruzado e nocaute.

Nenhum comentário:

Postar um comentário